Com a viagem marcada há 7 meses, no início de julho (06/07) embarcamos bem cedo do Rio com destino a Salvador. Na capital baiana, fomos de Van contratada exclusivamente para levar nosso grupo e cargueiras com destino a cidade de Palmeiras. Percorremos aproximadamente 500km, desembarcamos no hostel onde o guia Dmitri de Igatu da Chapada Trekking Montaninhismo nos esperava. Depois de um briefing do que seria a travessia, um jantar maravilhoso no próprio hostel e uma boa noite de sono para começarmos a trilhar nos próximos 6 dias.
Agradecemos a UV Line pelo apoio ao grupo fornecendo roupas e acessórios para esta linda travessia pelo estado da Bahia.
1º DIA – 07/07/2013 – DOMINGO
Vale do Capão, Gerais do Vieira, Gerais do Rio Preto, Rampa, Igrejinha
Distância aproximada: 21 km
Nível: Pesado
Saímos na manhã seguinte em direção ao Vale do Capão e depois mais 7 km na caminhonete no Sr. Rena até vila do Bomba, onde inicia-se a trilha do Vale do Pati. Ouvindo as histórias do nosso piloto e apreciando a vista pelo vidro do carro, já íamos entrando no clima da belíssima Chapada Diamantina.
Iniciamos a caminhada numa subida em direção ao Gerais do Vieira. A progressão foi lenta pois somos instigados o tempo todo a registrar com a câmera o belo cenário que compõe o Vale do Capão.
Ao chegar no planalto, ficamos deslumbrados com a paisagem. Morros que se elevam como torres no meio de uma vegetação de cerrado ou de campo rupestre como, parecidos com sentinelas zelando pelo patrimônio natural da região.
Passamos por uma floresta, e paramos numa cabana, conhecida como Rancho do Vaqueiro, com pequena cachoeira e um poço convidativo para um banho, onde fizemos um lanche revigorante.
Após o descanso, encaramos um subida até o Gerais do Rio Preto. Nossa atenção foi dividida entre a paisagem ao longe e a vegetação ao nosso redor característica desse local a 1.300m de altitude.
Chegamos ao mirante da rampa que nos deu uma ampla visão do Vale do Pati. Próximo dali, pegamos um caminho de descida bem íngreme e fomos agraciados com o entardecer, onde o reflexo do Sol parecia incandescer as paredes das montanhas.
Chegamos à casa do Sr. João já à noite. Outros grupos já estavam instalados ao redor de uma fogueira ao som de um violão. Mas depois dos cansativos 21 km percorridos nesse dia, só pensávamos no banho, comida e uma boa cama.
Por: Felipe Torre de Flot (revisão Paulo Renato)
Veja nosso 2º dia: https://brasilape.com.br/2o-dia-exoedicao-vale-do-pati-chapada-diamantina/